Hinos Índice
Remissivo: Hino
Nacional Brasileiro Hino
à Bandeira Nacional Hino
à Proclamação da República Hino
a Independência
Hino Nacional Brasileiro
Poema:
Joaquim Osório Duque Estrada Música: Francisco Manuel da Silva
I Ouviram
do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria
nesse instante. Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte! Ó
Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil,
um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à
terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A
imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela
própria natureza, És belo, és forte, impávido
colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza Terra
adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria
amada! Dos filhos deste solo és mãe
gentil, Pátria amada, Brasil! |
II
Deitado
eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e à luz
do céu profundo, Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a
terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no
teu seio "mais amores". Ó
Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil,
de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula - Paz no futuro e glória no
passado. Mas, se ergues da justiça
a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra
adorada Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria
amada! Dos filhos deste solo és mãe
gentil, Pátria amada, Brasil! |
Retirado da Lei Nº 5.700 - DE 1º SETEMBRO DE 1971.
Hino à Bandeira Nacional
Letra:
Olavo Bilac Música: Francisco Braga
Salve, lindo pendão
da esperança, Salve, símbolo augusto da paz! Tua nobre
presença à lembrança A grandeza da Pátria nos
traz. Recebe o afeto que se encerra Em
nosso peito juvenil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do
Brasil! Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul, A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Recebe
o afeto que se encerra etc. | Contemplando
o teu vulto sagrado, Compreendemos o nosso dever; E o Brasil, por seus
filhos amado, Poderoso e feliz há de ser. Recebe
o afeto que se encerra etc. | Sobre
a imensa Nação Brasileira, Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira, Pavilhão da Justiça e do Amor! Recebe
o afeto que se encerra etc. |
Hino à Proclamação da República
Letra:
Medeiros e Albuquerque Música: Leopoldo Augusto Miguez
Seja um pálio
de luz desdobrado. Sob a larga amplidão destes céus Este
canto rebel que o passado Vem remir dos mais torpes labéus! Seja
um hino de glória que fale De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz! Nós
nem cremos que escravos outrora Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro Saberemos, unidos, levar Nosso augusto estandarte
que, puro, Brilha, avante, da Pátria no altar! Liberdade!
Liberdade! | Se é
mister que de peitos valentes Haja sangue em nosso pendão, Sangue
vivo do herói Tiradentes Batizou este audaz pavilhão! Mensageiros
de paz, paz queremos, É de amor nossa força e poder Mas
da guerra nos transes supremos Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade! Do
Ipiranga é preciso que o brado Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado, Sobre as púrpuras régias
de pé. Eia, pois, brasileiros avante! Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante, Livre terra de livres irmãos! Liberdade!
Liberdade! | Retirado do Livro
Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
Hino à Independência
Letra:
Evaristo Ferreira da Veiga Música:
D. Pedro I
Já podeis da Pátria
filhos, Ver contente a mãe gentil; Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil Já raiou a liberdade, Já raiou a
liberdade No horizonte do Brasil. Brava
gente brasileira! Longe vá temor servil Ou ficar a Pátria
livre Ou morrer pelo Brasil; Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer
pelo Brasil. Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil, Houve mão mais poderosa, Zombou
deles o Brasil; Houve mão mais poderosa Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil. Brava gente brasileira!
Longe vá temor servil Ou ficar a Pátria livre Ou morrer
pelo Brasil; Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer pelo Brasil. |
Não temais ímpias falanges Que apresentam
face hostil; Vossos peitos, vossos braços São muralhas do
Brasil; Vossos peitos, vossos braços Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil. Brava
gente brasileira! Longe vá temor servil Ou ficar a Pátria
livre Ou morrer pelo Brasil; Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer
pelo Brasil. Parabéns, ó brasileiros!
Já, com garbo juvenil, Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil; Do universo entre as nações Do
universo entre as nações Resplandece a do Brasil. Brava
gente brasileira! Longe vá temor servil Ou ficar a Pátria
livre Ou morrer pelo Brasil; Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer
pelo Brasil. | Retirado do Livro
Hinos e Canções Militares, Edição de 1976.
|