Dia do Circo
O circo está chegando!
Hoje tem marmelada?
Tem sim Senhor! E no São Guilherme tem festa? Tem sim Senhor!
Toda magia e o encanto do circo esteve estará presente,
aqui no Colégio São Guilherme. Todos os alunos do
Ensino Fundamental I e da Pré -Escola, se empenharão
muito para a realização de um lindo espetáculo.
Terá mágicos, acrobatas, lindas bailarinas, equilibristas,
as gracinhas dos palhacinhos e o apresentador. Tudo isso em meio
as bexigas, pipoca e um clima de muita alegria.
Senhores e senhoras, o espetáculo vai começar! História
Sinônimo de alegria, é uma das mais antigas e completas manifestações
populares e artísticas, pois durante o espetáculo, sob uma lona
colorida, tem música, teatro, dança, cenografia e figurino.
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Na Grécia Antiga, cinco séculos antes
de Cristo, já havia espetáculos com animais amestrados e competições
de homens com homens, animais com animais e homens com animais. Na
Roma Imperial, os espectadores assistiam e apostavam em corridas de charretes
que começavam de manhã e só terminavam à noite. O
maior dos circos romanos chamou-se Maximus, feito de pedra e com capacidade para
150 mil pessoas. O circo era composto por 3 partes: a arena ou pista, onde o espetáculo
acontecia; a arquibancada, onde a platéia se divertia e as cavalariças,
onde carros e animais eram guardados. |
Na Idade Média,
grupos de equilibristas, malabaristas e ilusionistas se apresentavam em feiras
populares. Esses grupos, chamados de "Saltimbancos", viajavam pela Europa
se apresentando por cada um dos vilarejos por onde passavam. Nessa época,
na Itália, existiam os bobos da corte, artistas do riso que moravam nos
castelos para animar as festas com suas brincadeiras, músicas e malabarismos.
O termo circus foi utilizado pela primeira
vez em 1782, quando o rival de Astley, Charles Hughes, abriu as portas do Royal
Circus. Em princípios do século XIX havia circos permanentes em
algumas das grandes cidades européias. Existiam, além disso, circos
ambulantes, que se deslocavam de cidade em cidade em carretas cobertas. Suas
roupas eram coloridas e recheadas com palhas de cereais, aumentando o efeito cômico.
Surgiram o Arlequim, Pierrô e Colombina. O circo viveu seu apogeu no século
XIX, onde contava com inúmeras atrações como a de animais
vindos de todas as partes do mundo e artistas com diferentes habilidades (músicos,
bailarinos, ginastas, adestradores e mágicos). Este primeiro circo funcionava
como um quartel: os uniformes, o rufar dos tambores, as vozes de comando para
a execução dos números de risco. O próprio Astley
dirigia e apresentava o espetáculo, criando assim, a figura do mestre de
cerimônias. | | |
| Hoje,
o circo tem uma tenda de lona (estrutura inspirada na arquitetura dos povos nômades
do Oriente) fácil de montar e desmontar. Os animais ferozes e seus domadores
fazem parte de um número que surgiu no circo atual. Os bobos da corte e
os Arlequins, são hoje nossos palhaços. Trabalhar no circo é
também morar no circo, viajar com o circo e levar a "vida de circo".
No circo é comum um artista ter muitas funções e saber fazer
de tudo um pouco. A televisão, o rádio e o cinema apareceram como
novas formas de lazer afastando as pessoas do circo, mas o amor pela arte faz
com que a fantasia presente nos espetáculos seja passada de geração
para geração. A arte é passada de pai para filho, mas existem
os circos-escola que ensinam a arte circense. | A
história de um mito do Circo ! George Savalla Gomes, o Carequinha,
nasceu em Rio Bonito, RJ, em 18 de julho de 1915. Sua mãe era aramista
e trapezista, sentiu as dores do parto em cima do trapézio. Pouco tempo
depois deu a luz a Carequinha, ali mesmo dentro do circo. Criado em uma tradicional
família circense, não podia ter outro destino. Começou a
trabalhar como palhaço aos cinco anos de idade e nunca mais parou, passando
por vários circos nacionais e até um internacional, o Circo Sarrazani.
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Hoje é um representante vivo da leva de palhaços
marcantes do Brasil. Ironicamente George tem uma vasta cabeleira, que faz questão
de pintar e manter bem penteada, numa prova de extrema vaidade. O apelido foi
dado pelo padrasto, responsável pela peruca careca que obrigou o enteado
a usar. Carequinha foi o primeiro artista circense a trabalhar na televisão,
na TV Tupi, onde ficou durante muito tempo. Foi o inventor do que seriam os programas
de auditório. Como estava acostumado a trabalhar com o público,
pediu ao diretor de seu programa para colocar uma platéia de crianças
com seus pais para que seu show fosse mais real, o que acabou tornando-o uma personalidade
de projeção nacional. | Sempre se
deu muito bem com os negócios e foi pioneiro no marketing pessoal. O resultado
disso, aliado ao talento nato, fez o artista gravar 26 discos que venderam 2 milhões
de cópias, alavancar a venda de produtos infantis que tinham a sua marca,
fazer cinema e ainda conquistar vários prêmios e homenagens pelo
País. Querido principalmente pelo público infantil, George
ainda faz shows em festas infantis. E ao contrário de seus famosos companheiros,
que morreram na miséria, está bem financeiramente. Mora numa casa
confortável em São Gonçalo e é casado há 55
anos com a mesma mulher. A amada de longa data é uma professora que ele
conheceu numa ocasião em que seu circo estava em Poços de Caldas.
Apaixonada, largou tudo para casar e acompanhá-lo pelo Brasil todo. O palhaço
tem quatro filhos, cinco netos e dois bisnetos. NOTA:
O artista morreu na madrugada de quarta-feira dia 05/04/2006 em sua casa, na cidade
fluminense, após passar mal. Uma ambulância foi chamada, mas sua
morte foi constatada antes da chegada ao hospital.
Conheça um pouco mais sobre a arte circense através
dos links abaixos:
Circo Navegador - http://www.circonavegador.com.br/
Circo Teatro Musical Furunfunfum - http://www.furunfunfum.com.br/
Circo
Vox - http://www.circovox.com.br/ Up-Leon
- artistas circenses - http://www.upleon.com.br
Animais de Circo: http://www.animaisdecirco.org/
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